Treinamento na Orthoregen, o maior centro de medicina regenerativa do Brasil

Medicina Regenerativa e Ortobiológicos: O Futuro do Tratamento de Lesões e Doenças Ortopédicas

A medicina regenerativa é uma área da saúde que busca estimular a capacidade natural do corpo de se curar e regenerar tecidos danificados. Diferente dos tratamentos tradicionais, que muitas vezes apenas aliviam os sintomas, a medicina regenerativa trabalha para restaurar a função dos tecidos e órgãos afetados. Isso se dá através da aplicação de ortobiológicos no local da lesão ou na articulação degenerada.

“A medicina regenerativa promove a cura natural do corpo, restaurando funções essenciais.”especialista em medicina regenerativa

O que são Ortobiológicos?

Ortobiológicos são substâncias derivadas do próprio corpo ou de fontes biológicas que ajudam no processo de cicatrização, reduzindo a inflamação e promovendo a regeneração dos tecidos. Eles promovem o reparo através de uma ação imunomoduladora atraindo para o local citocinas, interleucinas, fatores de crescimento do nosso próprio organismo com o objetivo de

Principais Tipos de Ortobiológicos e Suas Aplicações

  • Plasma Rico em Plaquetas (PRP): o sangue é retirado de uma veia do paciente, colocado em um tubo e levado a uma centrifuga. O sangue se separa em 3 camadas. Retira-se então a parte das plaquetas que é rica em fatores de crescimento responsáveis pelo reparo tecidual.

  • BMA (Aspirado de Medula Óssea): é realizado uma punção com agulha especifica no osso da bacia e aspirado o sangue contido dentro deste osso. Este sangue pode ser injetado diretamente na articulação ou pode ser misturado, por exemplo, ao acido hialurônico, formando o BMA MATRIZ que tem gande poder de reparo.

  • TECIDO ADIPOSO: o tecido adiposo pode ser coletado de áreas como glúteo, culote ou abdome através de lipoaspiração ou seringas especificas. Este conteúdo também passa por processo de centrifugação, separado e usado uma fração especifica rica em células tronco mesenquimais.

  • ÁCIDO HIALURÔNICO: dentro das nossas articulações nós temos o liquido sinovial, que é responsável por lubrificar a articulação, nutrir a cartilagem e absorver impacto, dentre outras funções. Pois bem, esse líquido é composto por ácido hialurônico e quando temos artrose ou desgaste articular, não produzimos ele de forma correta. A reposição de acido hialurônico tem como objetivos:
    – lubrificar a articulação – aumentar a hidratação da cartilagem
    – diminuir a sensibilidade em terminações nervosas
    – reduzir citocinas inflamatórias
    Aqui cito os pricipais ortobiológicos. Mas existe uma gama muito grande de derivados e combinações que podem ser usadas


Indicações da Medicina Regenerativa

As principasi condições tratadas incluem:

  • Artrose e desgaste de cartilagem das articulações
  • Fascite plantar, tendinites e bursites refratárias
  • Retardo de consolidação de fraturas

Conclusão

A medicina regenerativa tem se mostrado uma alternativa eficaz para tratar lesões musculoesqueléticas e doenças degenerativas, oferecendo alívio da dor e melhora da função sem a necessidade de procedimentos invasivos, como cirurgias.

Por serem derivados do próprio organismo ou de fontes biológicas compatíveis, os ortobiológicos têm baixo risco de rejeição e efeitos colaterais. Além disso, os tratamentos podem ser personalizados de acordo com a necessidade de cada paciente.

Embora promissora, a medicina regenerativa não substitui outros tratamentos como fisioterapia e fortalecimento muscular, sendo parte de um plano terapêutico completo.

Antes e depois de a bola rolar: O dia a dia de médicos em clubes de futebol

O futebol, além de ser o esporte mais popular do mundo, é um dos que envolve mais contato físico entre os atletas. Durante as partidas, os ânimos se exaltam dentro das quatro linhas e faltas duras acabam acontecendo em diversos momentos do jogo. Por conta disso, antes dos jogadores pisarem no gramado e após o apito final do árbitro, os médicos e outros profissionais do Departamento Médico do clube estão sempre trabalhando na condição clínica dos atletas. Trata-se de uma rotina que envolve pressão externa da torcida e da imprensa, muitas viagens e, principalmente, estar sempre buscando mais conhecimento.

Muitas vezes o gosto por esporte, exclusivamente pelo futebol, faz com que futuros médicos busquem especialização de medicina esportiva, ortopedia, fisiologia ou traumatologia, sonhando com a oportunidade de trabalhar em um grande clube do Brasil.

Com dez anos de trabalho no Internacional, a escolha do médico Mateus Falcão, de unir a medicina ao esporte, começou quando ele estava terminando a residência em ortopedia. “O ortopedista está inserido no esporte naturalmente. Para mim, que sou especialista em cirurgia de joelho, trabalho bastante com lesões ocorridas pela prática esportiva. Então, no final da minha residência, surgiu uma vaga no Internacional”. A carreira dentro do Colorado começou nas categorias de base até o momento em que o Inter selecionou Falcão para acompanhar o elenco profissional. “Os clubes sempre olham para a base, pois procuram profissionais de confiança, com competência e que já estão acostumados com o cenário do futebol. Permaneci por seis anos nas categorias de base até me chamarem para o grupo principal, onde estou há quatro anos”, relata Falcão.

Alguns médicos conciliam o clube com o atendimento em clínicas particulares ou até em hospitais. Embora tudo seja medicina, o universo do futebol impõe uma abordagem diferenciada aos pacientes e no controle do tempo. “Na medicina de maneira geral, temos grandes responsabilidades, mas no campo trabalhamos com atletas que valem milhões e isso aumenta a nossa pressão, assim como o prazo curto de tratamento. Estamos sempre em contato com a fisioterapia e pressionados pelo tempo”, diz o médico do tricolor. Já Falcão, afirma que o médico precisa se abstrair dos deslumbres e ter “sangue frio” para trabalhar com jogadores que custaram valores altos ao clube.

Mas, apesar do atendimento diferenciado, da rotina de treinos e das inúmeras viagens com a delegação quando o time joga em outra cidade, a principal diferença entre os trabalhos acaba sendo a lida com a imprensa no dia a dia. Até porque essa pressão depende do momento em que o time está passando. “A pressão externa é um diferencial importante, pois o nosso trabalho está sempre sendo investigado. Quando o clube está bem, a relação com a imprensa fica mais fácil, porém, na situação inversa, tudo é mais complicado. Por isso que preservamos os atletas e sempre conversamos com a assessoria de imprensa antes de qualquer entrevista”, salienta o ortopedista do Inter. O médico do Grêmio também destaca a tensão, porém é enfático em dizer que estar pressionado faz parte em qualquer área da medicina e que todos precisam se acostumar. “Claro que também ficamos pressionados pela imprensa e pela torcida, ainda mais quando um jogador destaque fica lesionado, mas temos que aprender a lidar com isso e preservar o atleta. Pressão existe em qualquer lugar onde se exerce a medicina, portanto o médico que tiver medo tem que trocar de profissão”, afirma.

Para aqueles que trabalham em alguns clubes de menor expressão, com menos estrutura, a rotina acaba sendo bem diferente. Geralmente, esses clubes não têm médicos próprios, então, os profissionais acabam sendo voluntários como, por exemplo, no São Paulo de Rio Grande, que hoje disputa apenas campeonatos regionais. “Concilio o clube com uma clínica de traumatologia. Não recebo remuneração do clube. Por isso, eu e meu sócio fazemos um trabalho voluntário para o São Paulo. Normalmente fazemos procedimentos de radiografia e atendimento de reabilitação na clínica”, explica o médico traumatologista Alexandre Faria. O sistema de viagens também é diferente, pois não é comum os médicos irem com a delegação. “Não costumamos acompanhar nas viagens, só quando tem exame antidoping, mas geralmente vai o fisioterapeuta e o preparador físico”, revela Faria.

O traumatologista que sempre gostou de esporte, e decidiu ajudar o time do município de Rio Grande, ressalta que para fazer parte do Departamento Médico de um clube, é preciso gostar bastante de esporte e do ambiente do futebol. “Primeiramente, gostar do esporte é essencial, depois é necessário ter noção dos principais traumatismos que o atleta pode sofrer e gostar de toda a atmosfera que envolve o futebol”, salienta. Dornelles também enxerga que a atualização é essencial para o profissional evoluir cada vez mais dentro da medicina esportiva. “Você precisa sentir prazer no que faz. Ter o conhecimento pleno de tudo que envolve a medicina do esporte e estar em constante atualização, buscando mais conhecimento, porque a medicina esportiva e as demais áreas da profissão exigem isso”, afirma.

Falcão alerta para os bons relacionamentos, pois essa é uma área da profissão que não tem concurso público. “O essencial é ter foco na área esportiva e procurar se destacar de alguma forma, porque é só assim que as portas abrem. Como não há concurso pra área, as boas relações profissionais se tornam muito importante”, garante.

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