A VIDA DENTRO E FORA DE CAMPO

Trabalhar com lesões esportivas sempre foi um objetivo para Dr. Mateus Falcão. Por esta razão, escolheu fazer residência médica em Ortopedia e Traumatologia e, após, seguir na área de Cirurgia de Joelho.

No ano de 2005 entrou nas categorias de base do Sport Club Internacional. Era o inicio de uma trajetória de 13 anos no futebol. Foi um longo período de muito aprendizado, grandes amizades e muita dedicação. Em 2012 foi promovido ao time profissional, onde a rotina de jogos, viagens e treinos aumentaram. Mas como era essa rotina?

OS BASTIDORES DO FUTEBOL

O médico de um clube de futebol tem que estar sempre atualizado, de modo que os atletas tenham os tratamentos mais modernos e eficientes para o manejo de suas lesões. O Departamento Médico de um Clube é composto de fisioterapeutas, nutricionistas esportivos, fisiologistas e médicos. A equipe trabalha em sincronia em busca da alta performance, bem como na prevenção e recuperação das lesões. O médico tem que estar presente acompanhando jogadores em tratamento fisioterápico, nos treinos, jogos e viagens.

Pegando como exemplo um jogo do Campeonato Brasileiro, o grupo sai com a delegação um ou dois dias antes do jogo, retornando um dia após, junto com o time. Outro médico fica em Porto Alegre acompanhando os treinos dos jogadores não convocados. É uma rotina muito intensa, assim como a responsabilidade e a cobrança sobre o Departamento Médico. Um grande volume de informações é trocado entre os diversos profissionais do staff. Sempre com atenção e dentro de estrito sigilo.

O médico de um clube de futebol tem que estar sempre atualizado, de modo que os atletas tenham os tratamentos mais modernos e eficientes para o manejo de suas lesões. O Departamento Médico de um Clube é composto de fisioterapeutas, nutricionistas esportivos, fisiologistas e médicos. A equipe trabalha em sincronia em busca da alta performance, bem como na prevenção e recuperação das lesões. O médico tem que estar presente acompanhando jogadores em tratamento fisioterápico, nos treinos, jogos e viagens.


O tempo para atendimento no consultório privado acaba, da mesma forma, restringido. Especializações, fellow e cursos de treinamento acabam protelados. Por fim, a família acaba “sofrendo o pênalti” com a falta de tempo. Desta forma, o futebol que sempre é proveitoso e favorável na vida do médico ortopedista, em um certo momento, começa a ser uma barreira para o crescimento.

A VIDA APÓS O FUTEBOL

Após deixar o futebol em 2018, Dr. Mateus Falcão iniciou um período intenso de crescimento profissional, com cursos no exterior, participando e palestrando em congressos, além de preparar aulas para ortopedistas em formação. A medicina é dinâmica e a busca pelo conhecimento não para.